segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dia histórico para o escutismo português

Cerca de meio milhar de escuteiros portugueses participaram, ontem (26 de Abril) em Roma, na canonização de S. Nuno Álvares Pereira, patrono do Corpo Nacional de Escutas (CNE). Apesar de ser desde sempre uma referência nesta associação juvenil, com “a canonização cumpriu-se um dia histórico para os escuteiros portugueses” – disse à Agência ECCLESIA o Chefe Nacional do movimento, Carlos Alberto Pereira.

Antes da «grande celebração», Carlos Alberto Pereira frisa que “tivemos momentos preparativos com um concurso nacional” e “fretámos um avião para levar cerca de 200 escuteiros”. Como prémio desse concurso, o CNE ofereceu viagens para participar na canonização de S. Nuno. Na cerimónia estavam dirigentes, caminheiros, exploradores e lobitos.

A «vida exemplar» do Santo Condestável deverá ser modelo para os escuteiros portugueses. “A celebração marcará muito os jovens” – sublinha o Chefe Nacional do CNE. E adianta: “foi vencida uma batalha sem armas”.

Num momento de “grande crise”, as virtudes do S. Nuno Álvares Pereira enquanto “homem de caridade e dedicado aos outros sobressaem”. Para o dirigente, “a canonização deste santo, que serve de referência e de modelo a todo o CNE, é um momento vivido por todos os escuteiros de forma muito intensa”.

A canonização foi um momento marcante, pois ele é o Patrono do CNE, “é um modelo de vida incontornável no processo educativo que o escutismo oferece aos jovens, é verificar que o nosso Patrono é adoptado pela Igreja Universal como referência de modelo de vida” - acentua.

Até novas ordens, a festa litúrgica de S. Nuno será celebrada a 6 de Novembro. “Não sabemos mais dados porque a Igreja é que decide, mas o CNE adoptará aquele dia para a celebração de S. Nuno” – realça Carlos Alberto Pereira. E completa: “nesse dia há muitas promessas de escuteiros”.

Discurso do Chefe Nacional do CNE, sobre a canonização de S.Nuno de Santa Maria.

Para nós será sempre mais um daqueles que nos deixou um exemplo a seguir com a sua entrega e o seu empenho.

Uma canhota

Albatroz
(Ch. Hugo Trindade)

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